El artículo discute la relación entre el concepto de colonialismo y las ideas raciales que circularon entre los siglos XIXy XXy su uso por el saber psicológico de ese mismo período. Se pretende, utilizando como recurso metodológico la revisión bibliográfica, discutir cómo en Brasil pasó a vigilar un "credo racial" que definía quién podría ser considerado ciudadano brasileno. A partir de un análisis histórico abordaremos los siguientes aspectos: a) la emergencia de un "credo racial" brasileno, basado en una interpretación singular de nuestros intelectuales del modelo del racismo científico surgido en Europa; b) la utilización de un debate científico calcado en el concepto de mestizaje, usado como estrategia definitoria del grado de "blanqueamiento" de los ciudadanos brasilenos; c) cómo los saberes psicológicos utilizaron los modelos científicos europeos para construir un modelo médico -psicológico (normal /patológico) que sirvió para definir un espacio de exclusión para aquellos que eran considerados "peligrosos " al orden social.
This article discusses the relationship between the concept of colonialism and the ideas about race spread during the nineteenth and the twentieth centuries, as well as its use by the psychology field during this same period. By using bibliographic review as its methodological resource, the article aims to discuss how a "racial creed" came into effect in Brazil that defined who was considered a Brazilian citizen. In light of a historical analysis, the following aspects will be addressed: a) the emergence of a Brazilian "racial creed", based on our thinkers' singular interpretation of the scientific racism model born in Europe; b) the use of a scientific debate based on the concept of miscegenation, adopted as a defming strategy of the "whitening" degree of Brazilian citizens; c) how the psychological knowledge made use of European scientific models in order to build a medical-psychological model (normal /pathological) that served to define a space of exclusion for those who were considered "dangerous" to the social order.
L' article discute le rapport entre le concept de colonialisme et les idées raciales qui circulèrent entre les siècles XIX etXX et son usage par le savoir psychologique de cette même période. On prétend, en utilisant comme recours méthodologique la révision bibliographique, discuter comment, au Brésil, a commencé à entrer en vigueur un "credo racial" qui définissait qui pourrait être considéré citoyen brésilien. A partir d'une analyse historique, nous aborderons les aspects suivants: a) la naissance d'un "credo racial" brésilien, fondé en une interprétation singulière , par nos intellectuels, du modèle du racismes cientifique surgi en Europe; b) L'utilisation d'un débat scientifique calqué sur un concept de métissage, utilisé comme stratégie définissante du degré de "blanchissement" des citoyens brésiliens; c) comment les savoirs psychologiques utilisèrent les modèles scientifiques européens pour construire un modèle médico-psychologique (normal/patologique) qui servit à définir un espace d'exclusionpour ceux qui étaient considérés "dangereux"pour l'ordre social.
O artigo discute a relação entre o conceito de colonialismo e a ideias raciais que circularam entre os séculos XIX e XX e o seu uso pelo saber psicológico desse mesmo período. Pretende-se, usando como recurso metodológico a revisão bibliográfica, discutir como no Brasil passou a vigorar um "credo racial" que definia quem poderia ser considerado cidadão brasileiro. A partir de uma análise histórica abordaremos os seguintes aspectos: a) a emergência de um "credo racial" brasileiro, baseado numa interpretação singular dos nossos intelectuais do modelo do racismo científico surgido na Europa; b) a utilização de um debate científico calcado no conceito de mestiçagem, usado como estratégia definidora do grau de "branqueamento" dos cidadãos brasileiros; c) como os saberes psicológicos utilizaram os modelos científicos europeus para construir um modelo médico-psicológico (normal/patológico) que serviu para definir um espaço de exclusão para aqueles que eram considerados "perigosos " à ordem social.
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