Clientelismo político

• Patrícia de Oliveira Lima ^[1] ; Renata Nayhara Lima ^[1] ; Labib Santos Duarte ^[1] ; Andréa Zilá Barroso de Souza ^[1] ; Ludmila Bélliche Alves Costa ^[1]
  1. [1] Universidade Federal Rural do Semi-Árido

     Universidade Federal Rural do Semi-Árido

     Brasil

     
• Localización: Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, ISSN-e 1981-8203, Vol. 6, Nº. 1, 2011
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Political patronage
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• Resumen
  • português

    Entende-se pelo termo clientelismo político, a utilização de órgãos públicos com a finalidade de prestação de favores, em detrimento da grande maioria da população, tendo como objetivo amarrar politicamente, à custa de votos ou dinheiro, o beneficiado. É pratica comum na política Brasileira desde o século XIX, apresentando-se como uma porta da corrupção política, das irregularidades e do uso da "máquina administrativa" com finalidades perversas e os prejudicados são a maioria dos cidadãos e cidadãs que cumprem com seus deveres. No contexto atual, é importante reconsiderar esse conceito, sugerindo-se sistemas de intermediação de interesse entre a sociedade e gestores públicos que possam ser provenientes de processos que conjuguem cooptação e representação provenientes de ambas as partes, objetivando que modernos arranjos político-institucionais, assim como novas formas de participação política, convivem com formas igualmente novas de clientelismo político, desvinculando-o, assim, da caracterização comum enquanto forma tradicional de dominação política.

  • English

    It is understood by the term political patronage, use of public agencies with the aim of providing favors to the detriment of the vast majority of the population, aiming to tie politically, at the expense of votes or money, benefited. It is common practice in Brazilian politics since the nineteenth century, presenting itself as a gateway to political corruption, irregularities and the use of "administrative machinery" with evil purposes and the losers are the majority of citizens who fulfill their duties. In the current context, it is important to reconsider this concept, suggesting systems of interest intermediation between society and government administrators that may result from processes that combine co-optation and representation from both parties, aiming to modern political and institutional arrangements as well as new forms of political participation, also coexist with new forms of political patronage, detaching it, thus the characterization as common traditional form of political domination.