Éder Rodrigo Gimenes, Julian Borba
While among consolidated democracies the diagnosis of dealignment of voters with respect to political parties is recurrent and the studies are dedicated to identify the potential effects of such a departure, among the new democracies little attention has been given to the analysis of the political behavior of citizens in relation to such institutions, especially among those countries where democracy is still in the consolidation process, as in Latin America. In Gimenes (2015), there is evidence that the relationship between cognitive mobilization and party sympathy has effects on the different ways in which voters adhere to democracy. However, efforts are needed in order to analyze democracy in the multidimensional perspective to answer a relevant question: are the apartisans more democratic? This article seeks to contribute to the debate on the relationship between individual resources and their effects on the maintenance and/or strengthening of democratic regimes in the region. We analyzed data of the 2012 wave of the Latin American Public Opinion Project (Lapop) for a set of 21 Latin American countries and the United States and we found different effects of voter profiles on the Churchillian position and on the procedural dimensions of democracy defined by Fuks et al.
(2016). In this respect, our conclusions indicate the need for further development of this research agenda to overcome limitations of apartisanship thesis on procedural aspects of adherence to democracy and tests related to the dimension of values and hierarchical relationships between individual variables and context on support to the regime
Enquanto entre democracias consolidadas é recorrente o diagnóstico de distanciamento dos eleitores com relação aos partidos políticos e os estudos se dedicam a identificar os potenciais efeitos de tal afastamento, entre as novas democracias pouca atenção tem sido dispensada à análise do comportamento político dos cidadãos com relação a tais instituições, especialmente entre aqueles países onde a democracia ainda encontra-se em processo de consolidação, como na América Latina. Em Gimenes (2015), há indícios de que a relação entre mobilização cognitiva e simpatia partidária tem efeitos sobre as distintas maneiras como os eleitores aderem à democracia. Contudo, são necessários esforços no sentido de analisar a democracia sob a perspectiva multidimensional para responder a uma relevante questão: os apartidários são mais democratas? Este artigo busca contribuir para o debate sobre a relação entre recursos individuais e seus efeitos sobre a manutenção e/ou fortalecimento de regimes democráticos na região. Analisamos dados do Latin American Public Opinion Project (Lapop) de 2012 para um conjunto de 21 países latino-americanos e para os Estados Unidos e encontramos efeitos distintos dos perfis de eleitores sobre a posição churchilliana e sobre as dimensões procedimentais da democracia definidas por Fuks et al (2016). Nesse sentido, nossas conclusões apontam a necessidade de aprofundamento desta agenda de pesquisa quanto às limitações da tese de apartidarismo sobre aspectos procedimentais da adesão à democracia e aos testes relacionados à dimensão valorativa e relações hierárquicas entre variáveis individuais e de contexto sobre o apoio ao regime.
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