A aplicação do conceito anglo-americano de propriedade está se expandindo exponencialmente. Novas formas de propriedade têm sido propostas pelas ciências da vida para a informação genética, por governos e Organizações Não Governamentais (ONGs) para o direito de poluir, e por organizações multilaterais para a cultura. Entretanto, essas demandas novas por propriedade precipitaram debates sobre os limites apropriados para regimes de propriedade. Uma conseqüência não intencional desses debates, contudo, tem sido a promoção dos conceitos anglo-americanos de corpo, natureza e cultura. São acionados exemplos da Melanésia, onde a língua das transações desafia as pressuposições que dão suporte aos modelos euroamericanos de propriedade. O artigo examina debates sobre uma patente para uma linha de célula humana, o gerenciamento da poluição de uma mina de cobre e ouro, e se a cultura pode ser apropriada.
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