Brasil
As disputas contemporâneas acerca da(s) família(s) têm mobilizado distintos setores da sociedade, seja pelo reconhecimento de outros arranjos familiares que não os convencionados pelo senso comum, ou pela defesa de um único padrão familiar, que evoca a existência de uma “família natural”, diga-se, heterossexual, rejeitando quaisquer outras configurações familiares. Tais disputas estão presentes também no âmbito dos poderes da República. No presente artigo trataremos especificamente do reconhecimento de uniões homoafetivas pelo Supremo Tribunal Federal e das reações de integrantes da Frente Parlamentar Evangélica a esta decisão, explicitando o caráter político-religioso desse debate.
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