Organismos internacionales y gobernanza regional: una policy transferpara la educación de la infancia en países de América Latina y el Caribe

• Camila Maria Bortot ^[1] ; Elisângela Alves da Silva Scaff ^[1]
  1. [1] Universidade Federal do Paraná

     Universidade Federal do Paraná

     Brasil

     
• Localización: Revista Iberoamericana de Educación, ISSN 1022-6508, ISSN-e 1681-5653, Vol. 83, Nº. 1, 2020 (Ejemplar dedicado a: La gobernanza de los sistemas educativos en Iberoamérica), págs. 31-51
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • International organizations and regional governance: a policy trasnfer for early childhood edu-cation in Latin American and Caribbean countries.
  • Organismos internacionais e governança regiona: uma policy transfer para a Educação Infantil em países da América Latina e do Caribe
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• Resumen
  • español

    El artículo analiza el papel de los organismos internacionales (OI) como órganos de go-bernanza regional para la creación e institucionalización de una agenda intersectorial de la infancia en América Latina y el Caribe. Se realizó por medio de una investigación bibliográfica y documental, apropiándose en el abordaje teórico de un concepto del campo de la Ciencia Política denominado policy transfer. Se mapearon experiencias latinoamericanas y caribeñas que involucrasen acciones intersectoriales; se identificó como modelo de éxito para la educación de la infancia, el programa cubano Educa a tu Hijo, transferido a Ecuador, Brasil, México, Colombia y Guatemala a través de los OI. Se observó que la institucionalización de ese modelo, mediado por las agencias internacionales por la vía de la gobernanza negociada y facilitado con los Estados nacionales, ocurrió de formas diferentes en los países involucrados. Entre los principales cambios verificados en la transferencia de esa política, se registraron: descentralización; programas de bajo costo; atención no formal como alternativa a la escolar; agenda internacional, flexibilización; carácter compensatorio; alianzas público-privadas para la atención; y, discontinuidades en el desarrollo de la política en municipios de algunos países.

  • English

    This article seeks to analyze the role of International Organizations as regional governance agency for the creation and institutionalization of an intersectorial schedule for children in Latin America and the Caribbean. The study was carried out through bibliographic and documentary research, privileging the theoretical approach of the field of Political Science, called policy transfer. Initially, a mapping of Latin American and Caribbean experiences involving intersectoral actions was carried out, identifying the Cuban Educa a tu hijo program as a model of success for childhood education, transferred to Ecuador, Brazil, Mexico, Colombia and Guatemala, under the mediation of IOs. It was observed that the institutionalization of this model, although mediated by international agencies, through governance negotiated and facilitated with national states, occurred in different ways in the different countries involved. Among the main changes in the transfer of this policy are: decentralization; low-cost programs; non-formal care as an alternative to school; international schedule; flexibility; compensatory character; public-private partnerships for service; discontinuities in policy development in municipalities in some countries.

  • português

    Neste artigo pretende-se analisar o papel dos organismos internacionais (OI) como órgãos de governança regional para a criação e institucionalização de uma agenda intersetorial para a infância na América Latina e no Caribe. O estudo foi realizado mediante uma pesquisa bibliográfica e documental que privilegiou a abordagem teórica do campo da Ciência Política denominado policy transfer. No princípio, foi feito um mapeamento das experiências latino-americanas e caribenhas que envolvessem ações intersetoriais, determinando como modelo de sucesso para a educação infantil o programa cubano Eduque seu filho, transferido ao Equador, Brasil, México, Colômbia e à Guatemala com a mediação dos OI. Pôde-se observar que a institucionalização desse modelo, mesmo sendo mediada pelas agências internacionais pela via da governança negociada e facilitada com os Estados nacionais, ocorreu de formas diferentes nos diversos países envolvidos. Entre as principais mudanças verificadas na transferência dessa política estão: descentralização; programas de baixo custo; atendimento não formal como alternativa ao escolar; agenda internacional, flexibi-lização; caráter compensatório; parcerias público-privadas para o atendimento, descontinuidades no desenvolvimento da política em municípios.