Este artigo explora algumas premissas teóricas subjacentes ao estabelecimento, por parte de dois autores clássicos da antropologia, de diferentes “pais fundadores” da disciplina. Se Evans-Pritchard atribui a paternidade da disciplina à Montesquieu, Lévi-Strauss o faz atribuindo a Rousseau. O artigo procura, assim, analisar como estas diferentes paternidades, ou como o fato de Evans-Pritchard e Lévi-Strauss se apropriarem de diferentes autores iluministas, revelam diferenças entre dois projetos teóricos centrais na história da disciplina: a Antropologia Social Britânica e o Estruturalismo.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados