No litoral e interior imediato do Brasil, as paróquias dedicadas à produção de alimentos eram demograficamente mais densas que as exportadoras. A agroexportação do Centro Sul (canavieira ou cafeeira) produzia densidades menores que a plantation do litoral nordestino. Até mesmo paróquias do semiárido do Nordeste podiam ser mais densas que áreas como Minas, formadas em função da exportação. A diferenciação segundo a distância frente ao Atlântico Norte manifestava-se igualmente em maiores diversidades nas partes meridionais. Essas diferenças, relacionadas às chances de participação no crescimento demográfico e no avanço do tráfico de escravos do século XVIII, não se sobrepunham exatamente a heranças deixadas pelos impérios coloniais, o que é corroborado com a comparação do caso brasileiro com o caribenho e com algumas situações passíveis de monitoramento nas ex-colônias espanholas continentais.
During the first half of the nineteenth century, amongst Brazilian parishes located close to the sea, those devoted to the production of foodstuffs were far more densely peopled than those attached to export crops. The production for export in central and southern Brazil lead to population densities that could not match those produced by the export areas in the Empire’s Northeast, and this also applied to food-producing parishes in both regions. Among other factors, density was inversely correlated to the distance from North Atlantic, where the results of eighteenth-century economic growth (affecting population growth and the slave trade) were manifest during the subsequent fifty years. Those differences were not exactly coincident with the diversity of colonization patterns, and were not a direct result of slavery.
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