Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Tambores de mortos? Sobre um estudo etnográfico da democracia em Ilhéus, a antropologia feita em casa e a falácia do apelo à crença

  • Autores: Filipe Verde
  • Localización: Anuário Antropológico, ISSN 2357-738X, ISSN-e 0102-4302, Vol. 35, Nº. 1, 2010, págs. 265-277
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • Comecemos por um conjunto de lugares comuns. A antropologia tem a sua razão de ser na constatação da diferença cultural e do obstáculo compreensivo que esta implica. Em função desta constatação, ela nasce de um duplo gesto – por um lado, da assunção do relativismo cultural, pré-condição da curiosidade sobre o diferente, que corre de outra forma o risco de ser simplesmente indiferente; por outro lado, pela procura de ser ciência, conjunto de princípios e regras de observação, análise e julgamento que, usando uma metáfora visual, tem por virtude tornar o opaco transparente, superar de uma forma objetiva e impessoal o obstáculo da diferença cultural. Onde viajantes, missionários ou outros (“amadores”) se haviam apenas cruzado com os mundos exóticos e haviam fracassado, o antropólogo (“profissional”, “cientista”) tinha um encontro e triunfava. E triunfou de fato.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno