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Lógicas de coleção da arte em confronto: Monteiro Lobato e Anita Malfatti

    1. [1] Universidad Federal de Pará

      Universidad Federal de Pará

      Brasil

  • Localización: Revista de letras, ISSN-e 1981-7886, ISSN 0101-3505, Vol. 56, Nº 2, 2016 (Ejemplar dedicado a: Dossiê “150 Anos de Pirandello”), págs. 81-92
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Logics of art collection in confrontation: Monteiro Lobato and Anita Malfatti
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This paper proves that there were two logics of shock art collection from the effects of “Modern Painting Exhibition”, 1917. The publication of “The Purpose of Malfatti Exhibition”, Monteiro Lobato, headed the first logical art collection, which fed the Romanticism triad, Nationalism and Naturalism. The other side, in turn, initiated by São Paulo artist, questioning the role of mimetic action in the new art course, would point out the need to review the historical foundation of this proposal. This research proves, in fact, that in both lines had a defensive posture, behavior that outlines the future of each of these views. The term “logic of Art Collection”, created by Boris Groys (2004) in order to expose the important role of the museum in the acceptability of the new, settles on the change wrought by the museum itself as the focus of the art of reading. And from this angle, this article proves that the two aesthetics are accepted by the literature, the favorable field to understanding the interference of museum space in the definition of art direction.

    • português

      O artigo prova que havia duas lógicas de coleção de arte em choque a partir dos efeitos da “Exposição de Pintura Moderna”, de 1917. A publicação do artigo “A Propósito da Exposição Malfatti”, de Monteiro Lobato, encabeçava a primeira lógica de coleção de arte, a que se alimentava da tríade de Romantismo, Nacionalismo e Naturalismo. A outra vertente, por sua vez, surgindo da exposição da pintora paulista, e questionando o papel da ação do mimético no percurso da arte, haveria de apontar a necessidade de se rever o fundamento histórico dessa nova proposta. Este artigo prova, na verdade, que em ambas as linhas havia uma postura de defesa. O termo “lógica de coleção de arte”, criado por Boris Groys (2004) a fim de expor a importância do papel do museu na aceitabilidade do novo, sedimenta-se na mudança operada pelo próprio museu no futuro da arte. Todavia, é a literatura, o campo favorável ao entendimento da interferência do espaço museológico na definição dos rumos da nova arte.


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