O artigo analisa um processo de negociação acerca do envolvimento de crianças e jovens na cadeia produtiva do coco babaçu. O foco está no modo como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) conduziu tal discussão junto às comunidades tradicionais no Maranhão. Embora tenha ocorrido um processo de participação e protagonismo social, não se conseguiu ouvir de fato os atores e lidar com as diferentes concepções de trabalho infantil, risco e violência presentes. As comunidades sentiram-se incompreendidas e viram como contraditória a aplicação dos direitos relativos à infância e à adolescência.
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