O movimento turístico tem experimentado um crescimento nos últimos 50 anos, apoiando-se em muitos fatores inter-relacionados que incluem avanços tecnológicos e várias formas de intercambio global acelerado em virtude da liberalização do comercio mundial (PAGE, 2011). Este desenvolvimento gera novos padrões comportamentais e, para acompanhar estas mudanças, diversos setores já estão se adaptando para formatar e oferecer produtos e serviços compatíveis que satisfaçam às novas necessidades. Deste modo, percebe-se que o crescimento do turismo pela Economia de Experiência, como é conhecido no turismo, pode se tornar um novo meio de conceituar os diversos aspectos dessa nova oferta (SOARES, 2009). Acredita-se que essa nova abordagem enfatiza a experiência, tendo como foco a criatividade e autenticidade como bases na formatação de produtos e serviços que proporcionem sensações únicas e inesquecíveis, que contem histórias e trabalhem com sonhos. Como afirma Sanz, Merino, Gomez (201?) a experiência ou vivência que ocorre entre empresas ou organizações e pessoas vem sendo cada vez mais explorada no sentido de identificar e potencializar os fatores que as conectam emocionalmente. Logo, é preciso que sejam implantadas estratégias de divulgação, além de investimentos e iniciativas para desenvolver e criar um diferencial que chame a atenção dos turistas (NASCIMENTO; MAIA; DIAS, 2012). Nesse sentido, o presente artigo objetiva apresentar as informações obtidas em uma revisão sistemática integrativa da literatura sobre os termos “gestão de design”, “turismo experiencial”, com o intuito de mapear as publicações científicas atuais sobre a temática e verificar como se estabelece a relação da gestão de design e experiência turística.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados