Este artigo tem como objetivo analisar e identificar, na poesia de um dos pontos de jongo mais populares do congo da Barra do Jucu, uma escrita sexista que ultrapassa o discurso narrativo de origem africana, que se estabelece no Brasil à época da colonização. Antes, porém, mostra registros das toadas de congo no Espírito Santo durante a colonização e antecipa, à análise literária, uma introdução sobre a Literatura Oral em apontamentos da crítica no mundo e no Brasil sobre o tema, com o objetivo de identificá-la em alguns cânones da literatura, tais como: Paul Sébillot e Reinhold Kohler, estrangeiros, e Câmara Cascudo e Guilherme dos Santos Neves, brasileiros, para entender como nasceu e se deu o fenômeno da Literatura Oral. A partir de então, analisa a letra da toada da Barra do Jucu reeditada por Martinho da Vila, a qual se tornou bastante conhecida e aceita socialmente.
This paper aims to analyze and identify a sexist writing, in the poetry of one of the most popular points of Jongo from the Congo of Barra do Jucu, that surpasses the narrative discourse of African origin, established in Brazil at the time of colonization. Before, however, it shows records of the Congo toads in Espírito Santo during the colonization and anticipates, to the literary analysis, an introduction on the Oral Literature in notes from critics in the world and in Brazil over the subject. He purpose is to identify it in some canons of literature, such as Paul Sébillot and Reinhold Kohler (foreigners) and Câmara Cascudo and Guilherme dos Santos Neves (Brazilians) to understand how the phenomenon of Oral Literature was born and developed. Then, it analyzes the lyrics of the toad of Barra do Jucu reissued by Martinho da Vila, which became quite known and socially accepted.
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