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Resumen de A biodiversidade doméstica, uma dimensão desconhecida da biodiversidade animal

Jean Pierre Digard

  • Contrariamente a uma opinião comum, o Homem não foi apenas e nem sempre destruidor das outras espécies. Certamente ele destruiu bastante, mas também protegeu de maneira considerável. Além disso, domesticando os animais, ele os transformou e os diversificou, dando nascimento a novas espécies e – no interior das espécies – a novas raças, criando assim a “biodiversidade doméstica”. Esta, diferente da biodiversidade natural, é desconhecida e negligenciada. No intuito de preencher esta lacuna e corrigir este equívoco, o artigo começa por mostrar que todas as sociedades humanas estão em relação direta com a biodiversidade animal, esta última cumprindo um papel determinante na diferenciação externa e interna das sociedades humanas. Descreve, a seguir, por quais meios a domesticação – entendida como ação do homem sobre os animais – produz biodiversidade: especiação, racialização, mestiçagem, hibridação etc. Mais adiante, detém-se para demonstrar por que a biodiversidade doméstica é necessária, bem como a quais perigos a humanidade se expõe ao não preservá-la: empobrecimento do patrimônio genético, risco de penúrias alimentares, fragilidade em face das epizootias. Os caminhos acionados na prevenção destes perigos são também discutidos, dentre eles a proteção das raças em pequenos efetivos. O texto apela, por fim, não apenas para a noção de biodiversidade doméstica, mas ainda no sentido da restauração da imagem da humanidade, entendida não somente como predadora, mas também criadora da biodiversidade.


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