As viagens “independentes” de longa duração são caracterizadas, por seus praticantes, a partir da distinção frente às “práticas turísticas institucionalizadas”. Enquanto os primeiros buscam uma experiência de deslocamento mais alargada em termos espaciais e temporais, priorizando o contato íntimo com as comunidades visitadas e demais viajantes, os turistas – segundo os termos desse segmento conhecido popularmente como mochileiro ou backpacker – resignam-se ao abrigo de um tipo de “bolha ambiental”, não prescindindo em suas viagens das mediações de agências e guias. A presente comunicação objetiva, justamente, explorar este universo de práticas e sentidos construído pelos sujeitos das viagens “independentes”, procurando compreender, mais detidamente, a relação estabelecida entre estes viajantes e suas comunidades de origem.
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