Partindo da análise de um processo de cisão de aldeia e transmissão da chefia, este artigo propõe-se a refletir sobre aspectos da estrutura política ye’kuana através do exame da categoria ädhaajä, que designa o chefe político da aldeia, mas também os mestres de outros seres não-humanos que povoam o cosmos. A relação entre os chefes-mestres, mediada pelos xamãs, revela importantes aspectos não apenas sobre o regime de alteridade ye’kuana, mas sobre a composição interna do grupo e o que ela mobiliza em termos sociocosmológicos.
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