Clarissa dos Santos Veloso, Luciana Teixeira de Andrade
Nas últimas décadas, várias intervenções nas áreas centrais das grandes cidades visando atrair turistas, mas também população local se fizeram em conjuntos urbanos ou em edificações protegidas como patrimônio histórico. O patrimônio, antes portador de uma aura de autenticidade, hoje se configura como um objeto de consumo privilegiado das intervenções urbanas, assim como os museus. Este artigo irá analisar o Circuito Cultural Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, com foco em dois espaços abrigados em edifícios do Conjunto Arquitetônico da Praça da Liberdade: Museu das Minas e do Metal (MM Gerdau) e o Memorial Minas Gerais Vale. Como os próprios nomes indicam, ambos são produtos das parcerias público-privadas. Em cada um desses espaços, o artigo se deterá nas narrativas museológicas tendo como principal questão a ser analisada a relação das narrativas com as empresas patrocinadoras.
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