Este artigo para além de apresentar a experiência, na Internet, do Projeto Transcodificações Urbanas, de virtualização dos monumentos, realizado em Belém do Pará, propõe uma reflexão teórica sobre como uma ordem sociotécnica vem efetivamente mudando não apenas formas de interação e produção, mas especialmente se voltam a vivências em espaços efetivos urbanos, permeados por patrimônios relacionados à Arte Pública, compreendidos como espaços sob afetação do processo de musealização. Problematiza os usos sociais do patrimônio e os meios digitais e virtuais, seja como forma de socializar informação e conhecimento ou de consolidação de um espaço de acesso à memória e de vivência do patrimônio cultural presente nas cidades. Esta abordagem teórico-reflexiva fundamenta-se, entre outros, em autores como Canclini (2006) quando trata dos monumentos históricos na América Latina, Levy (1999) e sua abordagem acerca da desterritorialização, Castells (2003) e Fausto Neto (2008) ao discutirem acerca da dimensão sociotécnica.
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