Resumen: El artículo busca develar los modos en que trabajadoras de faenas mineras significan sus cuerpos, como barrera simbólica que produce segregación, discriminación y marginación, interpretados desde las nociones de violencia simbólica, valencia diferencial de los sexos, desigualdad de género, precariedad y estigma social. Desde una metodología cualitativa, a través del análisis de 31 entrevistas a operarias y supervisoras, se interpretan y triangulan percepciones en torno a trayectorias y experiencias de relacionamiento de género en la gran minería. La corporalidad como límite y violencia se expresa en la sexualización de sus cuerpos; juicio e infravaloración por la menor fuerza física; rechazo, estigmatización y banalización al cuerpo reproductivo; así como en exigencias por personificar rasgos hegemónicos masculinos para inspirar respeto, pero sin “perder feminidad” clásica, provocando desgaste y confrontación.
Resumo: O artigo procura revelar as maneiras pelas quais as trabalhadoras da mineração entendem seus corpos, como uma barreira simbólica que produz segregação, discriminação e marginalização, interpretado desde as noções de violência simbólica, valência diferencial dos sexos, desigualdade de gênero, precariedade e estigma social. Desde uma metodologia qualitativa, a través da análise de 31 entrevistas com mulheres operarias e supervisoras, se interpretam e triangulam percepções sobre as trajetórias e experiências de relações de gênero na grande mineração. A corporalidade como limite e violência se manifesta na sexualização de seus corpos; juizo e subavaliação pela menor força física; repúdio, estigmatização e banalização do corpo reprodutivo; bem como nas exigências por personificar traços hegemônicos masculinos no corpo femenino para intentar impor respeito, mas sem "perder a feminidade" tradicional, causando desgaste e confronto.
Abstract: This article seeks to unveil the ways in which women mining workers signify their bodies, as a symbolic barrier that produces segregation, discrimination and marginalization, interpreted from the notions of symbolic violence, differential value of the sexes, gender inequality, precariousness and social stigma. Using a qualitative methodology, through the analysis of 31 interviews with operators and supervisors, perceptions are interpreted and triangulated around trajectories and experiences of gender relations in large-scale mining. Corporality as a limit and violence is expressed in the sexualization of their bodies; judgment and undervaluation due to less physical force; rejection, stigmatization and trivialization of the reproductive body; as well as in demands for personifying hegemonic male traits to inspire respect, but without "losing femininity", which is classic, causing distress and confrontation.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados