Este trabalho visa ao levantamento de algumas questões suscitadas pelas semelhanças e diferenças entre a poesia brasileira moderna e contemporânea, identificadas a partir da interpretação do modo como em uma e outra vai se configurar a metáfora da viagem. Tal interpretação tenta articular valor estético e histórico, de modo a compreender o discurso lírico como encenação problematizante do lugar social do poeta e da poesia , e se fundamenta na leitura do poema “Meditação sobre o Tietê”, do modernista Mário de Andrade, e na apropriação que dele faz o contemporâneo Italo Moriconi, nos poemas “Périplo” e “Brinde”.
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