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Poesia em trânsito

  • Autores: Viviana Bosi Concagh
  • Localización: Revista de letras, ISSN-e 1981-7886, ISSN 0101-3505, Vol. 45, Nº 1, 2005, págs. 71-87
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • A relação do poeta contemporâneo com a grande cidade radicalizou as primeiras percepções de Baudelaire. Em lugar do flâneur, o espectador urbano passa no trânsito, a pé ou de automóvel, e entrevê o outro de uma perspectiva mais veloz, como uma exacerbação das fulgurações súbitas do caminhante do século XIX. Escolhi poemas de José Paulo Paes, Sebastião Uchoa Leite e Ana Cristina César, que tratam do encontro fortuito com um sentido maior de tempo em meio ao deslocamento, como emblema da possível “aura” que ainda experimenta o passante. Embora o sujeito lírico também se mova rapidamente, há uma ampliação do quadro - uma revelação que o põe a nocaute (como lembra do Cortázar quando aproxima automóvel, revólver e fotografia, à poesia e ao conto). Os meios de transporte podem ser metáforas da vida na metrópole atual, simbolizando aspectos das experiências fugazes que o poeta salva pelo seu testemunho, e dos quais participamos como leitores.


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