Este artigo estuda a poesia multimídia e pretende demonstrar como ela continua, na contemporaneidade, um projeto de visualidade em busca do movimento, originário do Barroco. Demonstra que este trajeto, definido por Mallarmé e redefinido pelo concretismo, encontra seu propósito final quando a poesia é transposta da página para o espaço virtual da tela, graças à incorporação das novas mídias digitais. Procura mostrar que a linguagem híbrida da poesia visual, com suas interfaces verbais e icônicas, encontra na tecnologia digital a possibilidade de alcançar a imagem cinética, que sempre foi seu objetivo.
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