Objetivou-se avaliar os teores de carbono orgânico total (COT) e carbono das frações oxidáveis em agregados biogênicos e fisiogênicos em áreas com aplicação de dejeto líquido de suínos (DLS) e cama sobreposta de suínos (CSS). Após 10 anos do uso de dejetos suínos (DS) na sucessão aveia/milho, coletaram-se amostras indeformadas de solo nas camadas de 0-5 e 5-10 cm, nos tratamentos sem aplicação de DS (testemunha), com aplicação de DLS e CSS em dose equivalente a uma e duas vezes a recomendação de N para o milho e aveia, respectivamente. Os agregados foram separados conforme a via de formação em biogênicos e fisiogênicos. Em seguida, estes agregados foram separados em macro, meso e microagregados. Nestes agregados determinaram–se o COT e apenas nos macroagregados para o C das frações oxidáveis (F1, F2, F3 e F4). A aplicação de DLS aumenta os teores de COT nos microagregados enquanto que o uso da CSS aumenta o conteúdo de COT nos macroagregados. O uso de CSS por longo tempo aumenta o carbono lábil (F1) e recalcitrante (F4) em comparação aos DLS e a testemunha. As frações de carbono oxidáveis permitiram evidenciar diferenças entre os agregados biogênicos e fisiogênicos, sendo maiores nos agregados biogênicos.
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