Purpose – This paper aims to investigate how and to what extent intangible assets influence the evaluations of financial analysts covering companies listed on the Brazilian Stock Exchange (Brazil, Bolsa, Balcão – B3) from 2010 to 2016.
Design/methodology/approach – The analysis was divided into two stages. In the first stage, we examined intangible asset taxonomies (i.e., structural, relational, and human capital) through content analysis by counting repeated key terms related to each category of intangible assets cited in the financial analysts’ reports. In the second stage, we analyzed the influence of intangible asset proxy variables on coverage, forecasting errors, and accuracy of earnings per share forecasts by financial analysts.
Findings – In the first stage, the results suggested that analysts cited more terms related to the structural capital category, particularly the terms “strategy” and “mission.” In the second stage, the results pointed to the absence of statistically significant relationships between the studied variables. Therefore, it is possible to infer that although financial analysts covering firms in the Brazilian Stock Exchange cite terms related to intangible assets in their reports – which, in turn, points to the relevance of these assets during the company valuation process – the difficulty of conducting evaluations grounded on reliable bases, the scarcity of quality information about their development, and incentive problems may challenge or even prevent quantitative assessments targeted at capital market participants.
Originality/value – By adopting an innovative methodological approach in the Brazilian context, this study highlights the fact that intangible assets influence financial analysts to a certain extent and they, in turn, manage to incorporate them into their analyses, although the statistical relationships have not been explicitly demonstrated.
Objetivo – Este artigo tem como objetivo investigar como e em que medida os ativos intangíveis influenciam as avaliações dos analistas financeiros que cobrem empresas listadas na Bolsa de Valores do Brasil (Brasil, Bolsa, Balcão – B3) entre 2010 e 2016.
Metodologia– A análise foi dividida em duas etapas. Na primeira etapa, examinamos as taxonomias dos ativos intangíveis (ou seja, os capitais estrutural, relacional e humano) por meio da análise de conteúdo, contando termos-chave repetidos relacionados a cada categoria de ativos intangíveis citada nos relatórios dos analistas financeiros. Na segunda etapa, analisamos a influência de variáveis substitutas de ativos intangíveis na cobertura, erro de projeção e precisão das projeções de lucro por ação dos analistas financeiros.
Resultados – Na primeira etapa, os resultados sugeriram que os analistas citaram mais termos relacionados à categoria capital estrutural, particularmente os termos “estratégia” e “missão”. Na segunda etapa, os resultados apontaram a ausência de relações estatisticamente significativas entre as variáveis estudadas. Portanto, é possível inferir que, embora os analistas financeiros que cobrem empresas que operam na Bolsa de Valores brasileira citem termos relacionados a ativos intangíveis em seus relatórios – o que, por sua vez, aponta para a relevância desses ativos no processo de avaliação da empresa – a dificuldade de realizar uma avaliação fundamentada em bases confiáveis, a escassez de informações de qualidade sobre seu desenvolvimento e problemas de incentivo podem desafiar ou até impedir avaliações quantitativas direcionadas aos participantes do mercado de capitais.
Contribuições – Ao adotar uma abordagem metodológica inovadora no contexto brasileiro, este estudo destaca o fato de que os ativos intangíveis influenciam os analistas financeiros até certo ponto e eles, por sua vez, conseguem incorporá-los em suas análises, embora as relações estatísticas não tenham sido explicitamente demonstradas.
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