Numa altura em que os estudos pré-históricos iam assumindo uma crescente importância um pouco por toda a sociedade ocidental, o arquitecto e investigador português Joaquim Possidónio da Silva (1806-1896) perspectivava uma série de actividades que visavam a promoção da implementação e desenvolvimento dessa jovem ciência oitocentista entre nós, ao mesmo tempo que o despertar das consciências públicas para a premência da salvaguarda de todos os seus vestígios materiais. Essa preservação tornava-se crescentemente urgente numa época em que os estudos históricos e arqueológicos iam adquirindo um papel crescente em todo o processo de rememoração de um passado, que se pretendia comum e unificador.
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