El presente artículo tiene como objetivo principal indagar sobre los mecanismos de adaptación y resistencia que despliegan los agentes penitenciarios encargados de la custodia de los pabellones-iglesias en las cárceles del sur de la provincia de Santa Fe (Argentina), a partir de examinar sus percepciones, apreciaciones y acciones en los procesos interactivos con quienes habitan los denominados «pabellones iglesias». Asimismo, nos proponemos describir las auto-percepciones que construyen los guardias sobre sus roles en dicho esquema prisional a los fines de comprender sus configuraciones identitarias. Resistencias que emergen como prácticas de diferenciación fundadas en la caracterización negativa de la alteridad (presos-hermanitos), y en el entramado de relaciones y reciprocidades que el dispositivo religioso evangélico pentecostal supo construir en prisión. Para ello, realizamos un análisis de datos empíricos de un trabajo de campo basado en observaciones participantes y entrevistas en profundidad con agentes penitenciarios y presos de tres cárceles del sur santafesino.
Esse artigo tem por objetivo principal pesquisar sobre os mecanismos de adaptação e resistência que desenvolvem os agentes penitenciários responsáveis da custódia dos pavilhões igrejas nos presídios do sul da Província de Santa Fe (Argentina), ao examinar suas percepções, suas apreciações e ações nos processos interativos com aqueles que eles habitam os denominados “pavilhões igrejas”. Igualmente, propomos descrever as auto - percepções que constroem os guardas sobre os roles nesse esquema de prisão, com o intuito de compreender suas configurações identitárias. Resistências que emergem como práticas de diferenciação fundadas na caracterização negativa da alteridade (presos-irmãos), na treliça de relações e reciprocidades que o dispositivo religioso evangélico pentecostal soube construir na prisão. Para isso, realizamos uma analise dos dados empíricos de um trabalho de campo baseado em observações participantes e entrevistas a profundidade com agentes penitenciários e presos de três prisões do sul de Santa Fe.
This article aims mainly to inquire on the mechanisms of adaptation and resistance deployed by penitentiary officers charged with the custody of church-pavilions in jails across southern Santa Fe province (Argentina), by examining their perceptions, appraisals, and actions in interactive processes with those who dwell on the so-called “church-pavilions”. Likewise, we aim to depict the self-perceptions made by guards about their roles in such a prison scheme, in order to understand their identitarian settings. These resistances emerge as differentiation practices based on a negative characterization of alterity (convicts-little brothers), and in the weaving of relations and reciprocities that the Pentecostal-evangelical religious device was able to build in prison. To that end, we will perform an analysis of empirical data from field work, based on participating observation and in-depth interviews with penitentiary officers and prisoners from three jails in Santa Fe South.
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