México
Este artículo trata sobre la relación que hay entre la tanato–política, el capitalismo y el racismo epistémico en el «mundo colonial de la muerte» que esclavizó, explotó y asesinó a millones de mujeres y hombres negros e indios como condición preponderante para la acumulación originaria de capital en el siglo XV en América. Sostendremos que la tanato-política es un dispositivo de producción de la muerte que hizo posible no sólo la esclavitud implementada como una forma de trabajo no pagado, sino también sirvió de condición de posibilidad para la acumulación originaria del capitalismo emergente, y a su vez fomentó una necro-epistemología racista que se forjó a contraluz de la experiencia colonial para encubrir y garantizar la continuidad del capital. Al final, abogamos por la necesidad de superar el capitalismo tanato-político y su necro-epistemología a partir de la construcción inter-epistémica de un nuevo sistema equivalencial ecológico de producción y una nueva racionalidad ambiental a favor de la vida.
This article deals with the relation between thanatopolitics, capitalism, and epistemic racism in the ‘colonial world of death’ that enslaved, exploited, and murdered millions of Black and Indigenous women and men as a preponderant condition for the original accumulation of capital in the 15th century in the Americas. We argue that thanatopolitics is a device producing death that made possible not only establishing slavery as a form of unpaid work, but also as a condition of possibility for the original accumulation by an emerging capitalism, as well as fostering a racist necro-epistemology forged against the light of the colonial experience to cover up and guarantee the continuity of capital. At the end, we argue in favor of the need to overcome thanatopolitical capitalism and its necroepistemology by drawing from an inter-epistemic construction of a new environmentallyfriendly equivalent production system and a new environmental rationale favoring life.
Esse artigo trata a relação entre tanatopolítica, capitalismo e racismo epistêmico no “mundo colonial da morte” que escravizou, explorou e assassinou milhões de mulheres e homens negros e índios como condição predominante para a acumulação originária de capital no século XV em América. Afirmamos que a tanatopolítica é um dispositivo de produção da morte que fez possível não apenas a escravidão realizada enquanto forma de trabalho não assalariado; mas também serviu de condição de possibilidade para a acumulação originária do capitalismo emergente. Ao mesmo tempo, possibilitou a necro-epistemologia racista que se efetuou em contraluz da experiência colonial para encobrir e garantir a continuidade do capital. Finalmente, defendemos a necessidade de superar o capitalismo tanatopolítico e sua necro-epistemologia a partir da construção inter-epistêmica de um novo sistema de equivalência ecológico de produção e uma nova racionalidade ambiental a favor da vida.
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