Archaeological surveys and excavations carried out at the settlement of Passo Alto (Vila Verde de Ficalho, Serpa, Portugal) allowed to assign its only phase of occupation to the Late Bronze Age and, at the same time, to investigate and to characterize the built defensive complex. The settlement is located at the confluence of two rivers and it is formed by two loci 250 m apart. The finds, namely pattern-burnished pottery, indicate a Late Bronze Age chronology for the Passo Alto. The good natural defences of the settlement are complemented with a rampart on the easiest approach to the site. This feature is an earthen wall, also built possibly with stones in its upper part, and with an earthen platform placed against its inner side. Outside the rampart, a broad band of chevaux de frise provides an additional line of defence on the approach to the possible entrance. This defensive complex with a Late Bronze Age chronology is unique in the Southwest of the Iberian Peninsula.
Prospecções superficiais e escavações arqueológicas no povoado do Passo Alto (Vila Verde de Ficalho, Serpa) permitiram atribuir uma cronologia segura à única ocupação deste povoado, bem como possibilitaram uma caracterização do sistema defensivo construído no mesmo. O povoado, situado na confluência de dois ribeiros, é constituído por dois núcleos, separados por cerca de 250 metros sem quaisquer vestígios arqueológicos. Os artefactos arqueológicos encontrados, de que se destaca a cerâmica de ornatos brunidos, levam a atribuir-lhe uma cronologia dentro do Bronze Final. As boas condições naturais de defesa são complementadas por uma muralha na zona de mais fácil acesso ao povoado. Esta é feita de terra calcada com pequenas pedras, a que se devia sobrepor uma parte em pedra. Adossada à face interna da muralha existe uma possível plataforma construída com terra calcada, tal como aquela. Um campo de cavalos de frisa no exterior da muralha constitui uma linha de defesa adicional junto da possível entrada e torna este sistema defensivo, com esta cronologia, único no Sudoeste.
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