Vânia Letícia Souza Fernandes, Hellen Clair Garcêz Nabuco, Ana Paula Muraro, Felipe Behrends Rodrigues, Fabrício Cesar de Paula Ravagnani, Luiz Fabrizio Stoppiglia, Christianne de Faria Coelho Ravagnani
Background: Glycemic Index (GI) and Glycemic Load (GL) have been used as tools for choosing diet as a health reference, and especially for athletes, with the purpose of improving physical performance. However, little is known about the GI and GL in the diet of athletes from different sports. Aim: Investigate the GI and GL in the diet of Brazilian athletes. Methods: Cross sectional study conducted with 113 athletes (18.4 ± 6.6 years, 22.3 ± 3.2kg/m2, 13.6 ± 7.0 % body fat, and 12.0 ± 6.9 hours of weekly training). Bioelectrical impedance was used to assess percentage body fat and anthropometric measurements were evaluated. Food consumption was assessed through the 24-hour dietary recall, GI and GL were calculated based on previously established procedures. The Mann-Whitney U test and Kruskal-Wallis test were used for statistical analysis. Results: There was no statistical difference in training volume, macronutrient intake, total calories, GI among men and women (P > 0.05). The GL was lower in women´s diets and was different among sports. High GL diets presented lower percentage of body fat than moderate GL (P< 0.05). Conclusion: The majority of the athletes presented a diet with a low GI and high GL. Differences were found between GL classification and modalities and body fat. Further studies are required to better elucidate the effects of these dietary glycemic properties on body composition and physical performance.
Introdução: Índice Glicêmico (IG) e Carga Glicêmica (CG) têm sido utilizados como ferramenta de escolha da dieta para melhorar o desempenho físico. No entanto, pouco se sabe sobre a aplicabilidade do consumo pelos atletas de diferentes modalidades. Objetivo: Analisar o IG e a CG da dieta de atletas brasileiros. Métodos: Estudo transversal conduzido com 113 atletas (18,4 ± 6,6 anos, 22,3 ± 3,2kg/m2, 13,6 ± 7,0 % percentual de gordura corporal e 12,0 ± 6,9 horas de treinamento semanal). Para avaliar o percentual de gordura foi utilizado uma bioimpedância elétrica e também foi realizado medidas antropométricas. O consumo alimentar foi avaliado por meio do recordatório de 24 horas. Calculou-se IG e CG da dieta utilizando seguindo procedimentos previamente estabelecidos. O teste Mann-Whitney U e o teste de Kruskal-Wallis foram usados para as análises estatísticas. Resultados: Não houve diferença estatisticas no volume de treinamento, na ingestão de macronutrientes, no total de calorias e no IG entre homens e mulheres (P >0,05). A CG foi menor nas mulheres e diferentes entre os esportes. As dietas de alta CG apresentaram baixo percentual de gordura corporal do que as dietas de moderada CG (P <0,05). Conclusão: A maioria dos atletas apresentou dieta com baixo IG e alta CG. Houve diferenças entre a classificação da CG, as modalidades e o percentual de gordura corporal. Mais estudos são necessários para elucidar os efeitos da CG e do IG na composição corporal e no desempenho físico.
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