Brasil
A Educação do Campo foi historicamente pensada a partir da relação entre educação e trabalho, ou seja, o trabalho (ontológico) do homem do campo vinha como condição primeira para a construção de uma formação humana que tenha como objetivo dar uma visibilidade social ao sujeito. A primeira parte do presente estudo foi realizado na década de 1990, no momento em que o contexto nacional era provocativo e sem ações significativas que apontassem ações para minimizar as mazelas que assolavam a educação Rural Brasileira, atualmente refletida conceitualmente e em práticas pontuais em educação no/do campo. Pretende-se aqui fazer um paralelo entre a década passada com os dias atuais, sem perder de vista atores e espaços. Utilizou-se como fundamentação o teórico Miguel Arroyo acrescido com estudos de Molina & Caldart. O abordado trata da representação da escola para o aluno trabalhador rural. A pesquisa foi feita na comunidade de Ceraíma, distrito de Guanambi-BA, com 30 alunos do Ensino Fundamental, utilizando a investigação etnometodológica e estudos bibliográficos a fim de problematizar as temáticas pesquisadas. Naquele momento a escola significava mobilidade em torno de subempregos no mundo urbano e visibilidade social. Aproximando-se duas décadas os resultados permanecem e apontam outras mazelas produzidas nos centros urbanos e importado para o espaço rural.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados