Laura Catalina Moscoso Cardona
La estabilidad en el empleo se ha reconocido como un principio para tener en cuenta al momento de la celebración de relaciones contractuales en el ámbito laboral, considerando que, a partir de la misma, se ha instituido con carácter constitucional la denominada estabilidad ocupacional reforzada, que incluye a las personas con debilidad manifiesta o discapacidad. Esta figura se encuentra blindada por normativas internacionales, por la Constitución Política colombiana y por referentes legales en el ámbito nacional, con la finalidad de establecer que ninguna persona puede ser despedida debido a estas situaciones sin que medie el permiso de la autoridad administrativa. Con miras a garantizar este supuesto ha sido muy importante el precedente jurisprudencial en el sentido de que ha sido principalmente la Corte Constitucional la que ha dado alcance a la casuística que suscita dicha estabilidad ocupacional reforzada incluyendo las implicaciones jurídicas, económicas y sociales que surgen para el empleador. El estudio se realizó con base en los fallos de tutela proferidos a partir de la ratificación de la Convención de los derechos de las personas con discapacidad, en el 2011, y evidenció una línea de decisión orientada no solo a garantizar los derechos laborales y de la seguridad social en general sino también asuntos específicos relacionados con la seguridad y la salud en el trabajo, por lo cual, las implicaciones económicas y sociales para el empleador pueden tener un mayor impacto en la generación de medidas preventivas para evitar acciones de tutela motivadas por los despidos de trabajadores que se encuentren afectados en su estado de salud y consideren vulnerada su estabilidad laboral.
Stability in employment has been recognized as a principle to take into consideration when entering into a labor-related contractual relationship, considering that from the relationship itself the so-called reinforced labor stability is stablished with constitutional character, which includes those with manifest weakness and/or disability. This figure is safeguarded by international laws, the Constitution and national legal referents with the aim of establishing that no person can be dismissed due to these situations without permission from the administrative authority. In order to guarantee this assumption, the case-law has played a crucial part in the sense that it has been mainly the Corte Constitucional the one who has given scope to the cases that arise from the mentioned reinforced labor stability, including the legal, economic and social implications that arise for the employer. The study was carried out based on the tutela (protective action of constitutional rights) rulings issued after the ratification of the Convention on the Rights of Persons with Disabilities in 2011 and evidenced a line oriented not only to guarantee labor and social security rights in general but specific matters related to job health and safety. Because of this, the social and economic implications for the employer can have a greater impact in generating preventive measures aimed to avoid tutela actions motivated by the dismissal of workers whose health is affected and consider that their labor stability has been violated.
A estabilidade no emprego se tem reconhecido como principio a considerar quando se efetuarem relações contratuais no domínio laboral. Isto ao considerar que a denominada estabilidade laboral reforçada se tem instituído com caráter constitucional, a qual abrange pessoas com deficiência manifesta e/ou invalidez. Essa figura está protegida pela legislação internacional, a Constituição Politica e os referentes legais no domínio nacional no intuito de estabelecer que ninguém possa ser demitido devido a essas situações sem licença da autoridade administrativa. A fim de garantir esse suposto, o precedente jurisprudencial tem sido muito importante, já que o Tribunal constitucional tem dado alcance à casuística que determina essa estabilidade laboral reforçada, incluindo as implicações jurídicas, econômicas e sociais que se geram para o empregador. O estudo se realizou a partir das decisões proferidas respeito das tutelas com base na ratificação da Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência em 2011 e evidenciou uma perspectiva de decisão orientada não apenas a garantir os direitos laborais e a segurança social em geral, mas questões específicas ligadas à segurança e saúde no trabalho, é por isso que as implicações econômicas e sociais para o empregador podem ter mais impacto, até gerar medidas de precaução destinadas a evitar ações de tutela, devidas às demissões dos trabalhadores que estejam afetados por problemas de saúde e considerem que sua estabilidade laboral seja afetada.
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