RESUMEN En este artículo analizo la experiencia de un grupo vecinal que se organizó para enfrentar la inseguridad en Ciudad de México. Retomo la perspectiva de la etnografía del Estado y, en particular, los “lenguajes de la estatalidad” para examinar el fenómeno de la justicia por mano propia, que no es sólo un acto de transgresión ciudadana que desafía al Estado, sino una consecuencia, involuntaria o deliberada, de las acciones u omisiones de los agentes gubernamentales, propio de la gestión de la inseguridad y la violencia en los márgenes del Estado.
RESUMO Neste artigo, analiso a experiência de um grupo de moradores que se organizou para enfrentar a insegurança na Cidade do México. Retomo a perspectiva da etnografia do Estado e, em particular, as “linguagens da estatalidade” para examinar o fenômeno da justiça com as próprias mãos, que não é somente um ato de transgressão cidadã que desafia o Estado, mas também uma consequência, involuntária ou deliberada, das ações ou omissões dos agentes governamentais, próprio da gestão da insegurança e da violência às margens do Estado.
ABSTRACT In this article, I analyze the experience of a neighborhood group that united to tackle insecurity in Mexico City. I draw on the perspective of the ethnography of the State and, in particular, the “languages of statehood” to examine the phenomenon of self-justice, which beyond being an act of citizen transgression that challenges the State, is an unintended or deliberate consequence of the actions or omissions of government agents, typical of the management of insecurity and violence on the margins of the State.
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