Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Os limites da crítica de Arendt: Marx reduziu o homem ao animal laborans?

  • Autores: Daniel Nery da Cruz, Lucas M. Figueroa
  • Localización: Revista de Filosofía de la Universidad de Costa Rica, ISSN 0034-8252, Vol. 59, Nº. 154, 2020, págs. 21-40
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This article deals with Arendt’s criticism of Karl Marx in The Human Condition, where she affirms that in the latter’s theory there is a reduction of human beings to their dimension of labor, hence conceiving them like an animal laborans or an economic entity in which the human difference in relation to animals is basically their work force. From this perspective, we will argue in this study that at no time did Max define man as an animal laborans as Arendt pointed out. We shall escape this reduction, for we believe that in Marx’s work the activity of labor is presented as truly human and also a producer of history. This means that humans, aware of their labor power, can achieve emancipation and raise their fate well above their bare physiological needs. We will also argue that there is no distinction in Arendt’s analysis between work and labor in Marx, for this we will base the reflection on the theory of value to better clarify the interpretation that the theoretical realizes in defending that the Marxian theory considers the social emancipation by the abolition of the that is, there will only be freedom when work ceases to exist.

    • português

      O objeto de pesquisa deste artigo versa sobre a crítica que Arendt realiza em A Condição Humana a Karl Marx afirmando que em sua teoria há a redução do homem à dimensão trabalho, concebendo-o como um animal laborans ou um ente econômico em que a diferença humana em relação aos animais é, basicamente, a sua força de trabalho. Partindo dessa ótica, defenderemos neste estudo que em nenhum momento Max definiu o homem como um animal laborans tal como Arendt apontou. Escaparemos a essa redução, pois acreditamos que na obra de Marx é apresentada a atividade do trabalho como verdadeiramente humana e também produtora da história, isso significa que os homens, conscientes de sua força de trabalho, podem realizar a emancipação e elevar seu destino bem acima apenas das suas necessidades fisiológicas. Posicionaremos ainda na análise arendtiana que afirma não existir em Marx a distinção entre labor e trabalho, para isso pautaremos a reflexão na teoria do valor para melhor esclarecimento sobre a interpretação que a teórica realiza ao defender que a teoria marxiniana considera a emancipação social pela abolição do trabalho, ou seja, só haverá liberdade quando o trabalho deixar de existir.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno