Paula R. Nogueira, Décio Ruivo Martins, Carlos Fiolhais, Gilberto Santos
Reconhecendo a Guimarães o perfil de cidade industrial, propõe-se uma reflexão sobre algumas razões podem justificam a existência de um museu industrial. Em 130 anos, foram lançadas ideias, projetos e tentativas de instalação, mas todas elas sem resultado prático. Ultrapassada a crise da desindustrialização e apaziguada a vaga de excessos, quer pelo desprezo e vandalização de edifícios fabris, quer pela febre de patrimonialização que lhe sucedeu, lançamos para discussão as possibilidades de trabalho com vista à salvaguarda do espólio que ainda resiste.Associa-se o gesto protetor de um museu, à necessidade imperativa de recuperar a memória industrial da cidade histórica, de resgatar do anonimato os seus protagonistas e de reconciliar Guimarães com essa parte do passado. As possibilidades de diálogo entre história, indústria, ciência, tecnologia, cultura e educação, compõem o eixo desta reflexão.
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