Wellington Messias de Oliveira Jr, Josiane Lima de Gusmão
Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil e a hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para seu desenvolvimento. Assim, é fundamental que o profissional de saúde tenha conhecimento científico em relação aos aspectos envolvidos na prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, sendo que essa fundamentação deve iniciar no período de sua formação. Dessa maneira. Objetivo: avaliar o conhecimento sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da hipertensão de estudantes de enfermagem de uma Universidade privada e relacionar os níveis de conhecimento com formação anterior e semestre do curso. Método:
Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal, de campo, com abordagem quantitativa, na qual foram avaliados 135 alunos, sendo 52 do primeiro semestre, 35 do quinto e 48 do oitavo semestre do curso de Enfermagem de uma universidade privada do município de Guarulhos-SP. Os dados foram coletados em sala de aula por meio de um questionário com 26 perguntas distribuídas em duas partes. A primeira constituída por dados sociodemográficos e a segunda por questões referentes a aspectos sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial.
Considerou-se significativo p<0,05. Resultados: Os resultados mostraram que a maioria dos alunos avaliados (80%) era do sexo feminino, brancos (69,6%) e sem companheiro (68,1%), com renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos (58,5%). A maioria dos alunos (79,3%) eram trabalhadores e destes, 61,7% atuavam na área da enfermagem. Quanto ao conhecimento sobre hipertensão arterial, os resultados evidenciaram porcentagem de acerto entre os alunos de 35,1%, sendo 29,4% no primeiro semestre, 36,2% no quinto e 40,3% no oitavo semestre. Dentre os alunos trabalhadores (n=107), a porcentagem de acerto entre aqueles que atuavam na área da enfermagem foi superior (38,6%) àqueles que não atuavam na área (29,7%). Conclusão: Conclui-se que o conhecimento sobre hipertensão entre os alunos dos diferentes semestres foi insuficiente e que, embora a porcentagem de acerto nos quinto e oitavos semestres tenha sido superior ao do primeiro, ainda está aquém do necessário. Os alunos que atuavam na área da enfermagem tiveram melhor conhecimento do que aqueles que não atuavam, embora também insuficiente
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