Este artículo presenta la historia del Semanario El Campesino, órgano de prensa católica dirigido al campesinado colombiano, que circuló entre 1958 y 1990. A partir del Análisis Crítico del Discurso (ACD) de Teun van Dijk y los aportes de Antonio Gramsci para el análisis de prensa, se indaga por sus directores, sus principales agendas informativas, su contenido, su materialidad, tiraje y publicidad. Se observan las continuidades y rupturas que se dieron a lo largo del tiempo en el semanario, los cuales respondieron a los cambios de director, al contexto religioso —Concilio Vaticano II—y al contexto político económico —Guerra Fría y desarrollismo—. Se concluye que la principal característica de este medio de comunicación fue la difusión de la idea que el campesinado debía ser agente de su propio desarrollo por medio de la educación y la productividad, mientras que las posiciones críticas en cuanto a los problemas estructurales del campo, que estuvieron presentes en las primeras ediciones, con el paso de los años se omitieron casi por completo.
This article presents the history of the Semanario El Campesino, a Catholic weekly newspaper directed at Colombian peasants that circulated between 1958 and 1990. Using Teun van Dijk’s Critical Discourse Analysis and the contributions made by Antonio Gramsci for press analysis as starting points, the article examines the role of the newspaper’s directors as well as its main informative agendas, contents, materiality, circulation, and publicity. Likewise, the continuities and changes that occurred in the weekly newspaper over time are studied. These were responses to changes in the newspaper’s directorship, the religious context –the 2nd Vatican Council–– and the political and economic contexts –the Cold War and developmentalism. Finally, the article concludes that the main characteristic of this newspaper was the diffusion of the idea that the peasantry was expected to be the agent of its own development through education and productivity, and that the critical positions regarding the structural problems of the countryside, recurrent in the first editions, were progressively omitted over the years.
Este artigo apresenta a história do Semanário El Campesino, órgão da imprensa católica dirigido ao camponês colombiano, que circulou entre 1958 e 1990. A partir da Análise Crítica do Discurso (ACD) de Teun van Dijk e os aportes de Antônio Gramsci para a análise da imprensa, foram feitas indagações sobre seus diretores, suas principais agendas informativas, seu conteúdo, sua materialidade, tiragem e publicidade. Observam-se as continuidades e rupturas que aconteceram ao longo do tempo no semanário, os quais responderam às mudanças de diretor, ao contexto religioso —Concílio Vaticano II— e ao contexto político econômico —Guerra Fria e desenvolvimentismo—. Conclui-se que a principal característica deste meio de comunicação foi a difusão da ideia que os camponeses deviam ser agentes de seu próprio desenvolvimento por meio da educação e a produtividade, no que se refere as posições críticas em relação aos problemas estruturais do campo, que estiveram presentes nas primeiras edições, com o passo dos anos foram omitidas quase por completo.
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