Consagrado pela escrita da crônica, pela qual se tornou referência do gênero no Brasil, Rubem Braga ocupou grande parte de sua vida registrando o cotidiano. Este trabalho apresenta uma leitura de sete crônicas do escritor que retratam cenas da cidade. Com respaldo nos textos “Culturas híbridas, poderes oblíquos”, de Néstor García Canclini (2008), e “Tempo e Espaço”, de Zygmunt Bauman (2001), trazemos alguns questionamentos provindos dos estudos acerca da pós-modernidade, no que diz respeito à abordagem do espaço público, para propor uma diferenciação entre memória histórica e memória afetiva na obra de Braga.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados