En América Latina, a diferencia de los países centrales y los de industrialización reciente, las políticas de ciencia y tecnología se basaron históricamente en la oferta de conocimientos desde el sector académico. Esta orientación alimentó la promoción sistémica de políticas horizontales: formación de recursos humanos calificados, creación de infraestructura CyT y financiamiento de proyectos de I+D. Esta tendencia limitó la definición e implementación de políticas focalizadas por parte del Estado. En particular, de políticas orientadas a misiones –mission oriented–, caracterizadas por impulsar proyectos tecnológicos estratégicos y vincular actores públicos y privados para el desarrollo de sectores, tecnologías y mercados según objetivos estratégicos propios. En este artículo, abordaremos los procesos que explican esta problemática regional, así como las particularidades de dos casos de políticas orientadas a misiones (nuclear y satelital), desarrolladas en el contexto nacional en los últimos años.
In Latin America, unlike the central countries and those of recent industrialization, science and technology policies were historically based on the supply of knowledge from the academic sector. This orientation fueled the systemic promotion of horizontal policies: training of qualified human resources, creation of CyT infrastructure and financing of R&D projects. This trend limited the definition and implementation of targeted policies by the State. In particular, mission-oriented policies, characterized by promoting strategic technological projects and linking public and private actors for the development of sectors, technologies and markets according to their own strategic objectives. In this article, we will discuss the processes that explain this regional problem, as well as the particularities of two cases of mission-oriented policies (nuclear and satellite), developed in the national context in recent years.
Na América Latina, diferentemente dos países centrais e dos da recente industrialização, as políticas de ciência e tecnologia foram historicamente baseadas no suprimento de conhecimento do setor acadêmico. Essa orientação alimentou a promoção sistêmica de políticas horizontais: treinamento de recursos humanos qualificados, criação de infraestrutura de C&T e financiamento de projetos de P&D. Essa tendência limitou a definição e implementação de políticas direcionadas pelo Estado. Em particular, políticas orientadas a missões, caracterizadas por promover projetos tecnológicos estratégicos e vincular atores públicos e privados para o desenvolvimento de setores, tecnologias e mercados de acordo com seus próprios objetivos estratégicos. Neste artigo, discutiremos os processos que explicam esse problema regional, bem como as particularidades de dois casos de políticas orientadas a missões (nuclear e satélite), desenvolvidas no contexto nacional nos últimos anos.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados