Huelva, España
Socorro, Portugal
A adolescência é um período de importantes transformações mentais e orgânicas e uma das estratégias para a experiência de emoções negativas é a autolesão. O objetivo deste trabalho foi investigar a presença de comportamentos de autolesão em adolescentes e a associação entre a sintomatologia de ansiedade, depressão e a percepção dos adolescentes quanto ao seu relacionamento com seus pais. Este trabalho insere-se em um projeto maior, denominado Health Behavior in School-Aged Children (HBSC). O recorte se propõe investigar os adolescentes da Região Norte do Brasil (Amazônia). Os instrumentos utilizados foram o Children's Depression Inventory (CDI), o Spence Children's Anxiety Scale (SCAS) e o Questionário (HBSC). A amostra foi composta de 507 estudantes de Rondônia, de 13 a 15 anos. A análise dos dados da pesquisa foi realizada por meio de medidas de comparação de média, de porcentagem (teste t e qui-quadrado) e de análise de variâncias. Os resultados apontam que os jovens que se autolesionam apresentam maiores índices de depressão e ansiedade e que a falta de percepção de apoio familiar correlaciona-se diretamente à prática da autolesão. Uma melhor compreensão da saúde mental e emocional na adolescência, proporcionará aos adolescentes maior acolhimento relacionado aos seus conflitos internos
Adolescence is a period of important mental and physical transformations, and one strategy when experiencing negative emotions is to self-harm. The aim of this study was to investigate the presence of self-injurious behaviors in adolescents, and their association between anxiety symptomatology, depression and adolescents' perception of their relationship with parents. This work is part of a larger project called Health Behavior in School-Aged Children (HBSC). Proposed scope is to investigate adolescents of the Northern Region of Brazil (Amazon). Instruments used were Children Depression Inventory (CDI), Children Spence Anxiety Scale (SCAS), and HBSC Questionnaire. Sample consisted of 507 students from Rondônia, aged 13 to 15 years. Data analysis was performed through comparison of means and percentages (t-test and chi-square) and analysis of variance. Results indicate that young people who self-harm have higher rates of depression and anxiety and that lacking perception of family support correlates directly with self-harm behavior. A better understanding of mental and emotional health in adolescence will provide adolescents with greater support for their internal conflicts.
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