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Corpo e voz: a expressividade na interpretação de elis regina

  • Autores: Andrea Maria Vizzotto Alcântara Lopes
  • Localización: Ars Historica, ISSN-e 2178-244X, Nº. Extra 1, 2015 (Ejemplar dedicado a: Anais da IX Jornada de Estudos Historicos profesor Manoel Salgado), págs. 1-13
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • français

      Cet article propose une discussion sur la contribution de la chanteuse Elis Regina à la musique brésilienne. L'étude de la réception est très importante pour ma recherche et j‘utilize les rapports d'IBOPE avec de nombres quantitatives sur la vente de disques et sur la diffusion à la radio, et j‘utilise aussi des articles de journaux et de magazines. Je cherche à problematiser des limites imposés à la consommation de la musique connue comme MPB, en cherchant ce qui a été présenté par les médiateurs et compris par le public. Je problématise, aussi, la quantité des artistes qui sont considerés comme MPB pour les études universitaires actuellement. L‘expressivité musicale de Elis Regina est fondamentale. C‘est une caractéristique trés importante de sa musique la manière d‘exprimer des sentiments, des émotions et c‘est, aussi, un aspect souvent rappelé par les fans, au-delà de sa maîtrise technique vocale. Cependant, on peut observer sur l‘historiographie de la chanson brésilienne que cette question ne figure pas dans les discussions académiques sur le MPB, qui se concentre sur le thème de l'engagement politique et sur une notion plutôt vague d‘une "ligne d'évolution" qui privilégie surtout le tropicalisme comme mouvement d‘innotavion artistique.

      Ces approches ignorent d'autres procédés musicaux aussi importants pour la transformation de la musique brésilienne produite dans les années 1960 et 1970. Et cette situation dans la historiographie me propose des questions, comme ―Où on peut situer le travail de Elis Regina - et d'autres interprètes et compositeurs – dans ces régimes restrictifs?‖

    • português

      Essa comunicação propõe a discussão sobre o canto de Elis Regina e sua contribuição para a canção brasileira. O estudo da recepção é central na minha pesquisa e uso como fontes relatórios do Ibope com pesquisas quantitativas sobre a vendagem de discos e execução radiofônica, além de matérias de jornais e revistas da época. Problematizo certa noção de intelectualidade conferida à MPB e, consequentemente, o circuito restritivo de consumo que lhe é atribuído, buscando também o que estava sendo apresentado pelos mediadores e compreendido pelo público como MPB, que abrangia mais artistas do que os têm sido discutidos nos trabalhos acadêmicos. Considero fundamental na música de Elis Regina a sua expressividade, a forma como trabalha o conteúdo emocional nas canções, que é também um aspecto constantemente lembrado por ouvintes fãs, além do seu domínio técnico como instrumentista da voz. Contudo, fazendo uma revisão historiográfica, observa-se que esse tema não aparece nas discussões acadêmicas sobre MPB, em que se privilegia o tema do engajamento político e uma noção de ―linha evolutiva‖ tropicalista que ignora outros procedimentos musicais inovadores não pautados pela vanguarda artística, muitas vezes naturalizando-se o debate produzido nas décadas de 1960 e 1970. E onde situar a obra de Elis Regina – e outros intérpretes e compositores – dentro desses esquemas restritivos?


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