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A visão do ministério das relações exteriores sobre os exilados na frança durante o regime militar (1964-1985)

  • Autores: Paulo César Gomes
  • Localización: Ars Historica, ISSN-e 2178-244X, Nº. Extra 1, 2015 (Ejemplar dedicado a: Anais da IX Jornada de Estudos Historicos profesor Manoel Salgado), págs. 39-47
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • English

      This paper deals with the discourse constructed by the Ministry of Foreign Affairs about the activities of Brazilian exiles in France from the daily production of information by diplomats, as well as documents from the Centro de Informações do Exterior (CIEX), an agency of the Brazilian military regime information. It is known that, after the arrival of military coup d'etat in 1964, there were basically two waves of Brazilian exiles toward France. The first, which occurred soon after the coup, was mainly composed of major political figures left excluded from power. After the adoption of the Institutional Act n. 5 in 1968, and the subsequent institutionalization of the repressive apparatus, another group of Brazilians, mainly young militants from the student movement began to go into exile. The main destination countries were Cuba and Chile. The Chilean coup in 1973, which ended the lived experience of the socialist country, provoked the departure of a second wave of Brazilians to Europe, especially Paris. There are few studies analyzing the activities of the opposition in exile in France and their publications. You can also find authors who focus on studying the memories of exile. However, very few reflections on the vision that the Brazilian government and its repressive apparatus had about the exiles. Thus, taking advantage of the recent release of classified documents of repression, our main objective is to investigate what were the impression of the aforementioned organs, specialized in matters related to international affairs, on the Brazilians who lived in France; both, those who do not agree with the political situation of the country and those who were expelled

    • português

      O trabalho trata do discurso construído pelo Ministério das Relações Exteriores sobre as atividades dos exilados brasileiros na França, a partir da produção cotidiana de informações pelos diplomatas, bem como dos documentos do Centro de Informações do Exterior (CIEX), órgão de informações do regime militar brasileiro. Sabe-se que, depois da chegada dos militares ao poder em 1964, houve fundamentalmente duas ondas de exilados brasileiros em direção à França. A primeira, que ocorreu logo após o golpe, foi composta sobretudo por grandes figuras políticas de esquerda excluídas do poder. Após a outorga do Ato Institucional n. 5, em 1968, e a consequente institucionalização do aparato repressivo, outro grupo de brasileiros, composto majoritariamente por jovens militantes originários do movimento estudantil, começou a partir para o exílio. Os principais países de destino foram Cuba e Chile. O golpe de Estado chileno em 1973, que pôs fim à experiência socialista vivida pelo país, provocou a ida de uma segunda leva de brasileiros para a Europa, em especial Paris.

      Há alguns trabalhos que analisam as atividades de oposição dos exilados na França e suas publicações. Também é possível encontrar autores que se concentram em estudar as memórias do exílio. No entanto, são raras as reflexões sobre a visão que o governo brasileiro e seu aparato repressivo tinham sobre os exilados. Assim, aproveitando a recente liberação de documentos sigilosos da repressão, o nosso objetivo principal é investigar de que maneira esses órgãos citados, especializados em assuntos relativos ao exterior, viam os brasileiros que viviam na França, ou por não concordarem com a conjuntura política do país ou por terem sido expulsos.


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