Nayeli Martinez, Erick de la Barrera
Se determinaron las características ambientales que conducen a la germinación de tres especies comunes encontradas durante la temporada de lluvias entre junio-octubre de 2009 en un área urbana de Morelia, Michoacán, México, donde se llevaba a cabo la construcción de un campus de la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). En particular, se evaluaron en el laboratorio las respuestas a la estratificación a baja temperatura, la temperatura del aire en el día/noche y el potencial de agua para los nativos Onagraceae Lopezia racemosa y Ludwigia octovalvis, y las exóticas Polygonaceae Rumex crispus. La estratificación a baja temperatura no tuvo ningún efecto sobre la germinación por L. racemosa, para lo cual la germinación máxima promedio 88% fue óptima a 25/15 y 30/20 °C. La germinación a 21 d se redujo a la mitad a –0,5 MPa e inhibió por completo a –1,0 MPa. Las semillas de L. octovalvis tampoco mostraron sensibilidad a la estratificación a baja temperatura y su germinación nunca superó el 70%, siendo las dos temperaturas más altas de 30/20 y 35/25 °C las óptimas. Para esta especie la germinación fue máxima a 0,0 MPa, disminuyendo significativamente bajo cada tratamiento con una germinación mínima del 21% para las semillas incubadas a –0,1 MPa. La germinación para P. crispus se retrasó por la estratificación a baja temperatura, aunque todas sus semillas germinaron independientemente de la temperatura o el tratamiento potencial de agua. Si bien los requisitos ambientales para la germinación de especies efímeras a menudo coinciden con el clima típico de su temporada de crecimiento, las respuestas diferenciales encontradas para las especies consideradas en el presente estudio proporcionan una cierta visión de los mecanismos que conducen a cambios en la composición de las especies para las comunidades de ambientes perturbados, incluyendo el desplazamiento de especies nativas y la proliferación de plantas exóticas y potencialmente invasoras.
The environmental requirements leading to germination were determined by three common species found during the June-October 2009 rainy season in a peri-urban site from Morelia, Michoacan, Mexico, where the construction of a campus of the Universidad Nacional Autonoma de Mexico (UNAM) was underway. In particular, we evaluated responses in the laboratory to low-temperature stratification, day/night air temperature, and water potential for the native Onagraceae Lopezia racemosa and Ludwigia octovalvis, and the exotic Polygonaceae Rumex crispus. Low-temperature stratification had no effect on germination by L. racemosa, for which maximum germination averaging 88% was optimal at 25/15 and 30/20 ºC. Germination at 21 d was halved at –0.5 MPa and completely inhibited at –1.0 MPa. The seeds of L. octovalvis were also insensitive to low temperature stratification and their germination never exceeded 70%, with the two highest temperatures of 30/20 and 35/25 ºC being the optimum. For this species germination was maximal at 0.0 MPa, decreasing significantly under every treatment with a minimum germination of 21% for seeds incubated at –0.1 MPa. Germination for the exotic R. crispus was delayed by low-temperature stratification, although all its seeds germinated regardless of the temperature or water potential treatment. While the environmental requirements for germination of ephemeral species often match the typical climate of their growing season, the differential responses found for the species considered in the present study provide some insight into the mechanisms leading to changes in species composition for communities from disturbed environments, including the displacement of native species and the proliferation of exotic, potentially invasive plants.
Foram determinadas as características ambientais que levam à germinação de três espécies comuns encontradas durante a estação chuvosa entre junho e outubro de 2009 de uma área urbana de Morelia, Michoacán, México, onde foi realizada a construção do campus da Universidade Autônoma Nacional de México (UNAM). Desta forma, as respostas referentes a estratificação em baixa temperatura, temperatura do ar durante o dia/noite e o potencial hídrico para espécies nativas Onagraceae lopezia racemosa e Ludwigia octovalvis e a exótica Polygonaceae rumex crispus foram avaliadas em laboratório. A estratificação a baixa temperatura não teve efeito na germinação da L. racemosa, para a qual a germinação máxima média de 88% foi ótima a 25/15 e 30/20°C. A germinação aos 21 dias foi reduzida pela metade a –0,5 Mpa, sendo completamente inibida a - 1,0 MPa. As sementes de L. octovalvis também não apresentaram sensibilidade a estratificação em baixa temperatura e sua germinação nunca excedeu a 70%, sendo as duas temperaturas ideais superiores a 30/20 e 35/25°C. Para esta espécie, a germinação máxima foi a 0,0 MPa, diminuindo significativamente em cada tratamento, com uma germinação mínima de 21% para as sementes incubadas a –0,1 Mpa. A germinação de R. crispus foi atrasada pela estratificação a baixa temperatura, embora todas suas sementes tenham germinado independentemente da temperatura ou do potencial de tratamento da água. Embora os requisitos ambientais para a germinação das espécies efêmeras frequentemente coincidam com o clima típico da estação de crescimento, as diferentes respostas encontradas para as espécies consideradas neste estudo fornecem informações sobre os mecanismos que levam as mudanças na composição das espécies das comunidades de ambientes perturbados, incluindo o deslocamento de espécies nativas e a proliferação de plantas exóticas e potencialmente invasivas.
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