Perla Alves Martins Lima, Adan Renê Pereira da Silva, Alexandre Lima dos Santos, Rosângela Dutra de Moraes
The articlefocuses on the experiences of pleasure-suffering of teachers who work with inclusive education in the city of Manaus.It aimed to understand them from the analysis of the psychodynamic processes of work, signaling the aggravating suffering, defense strategies and possible work pathologies. Qualitative methodology was used, according to the theoretical contributions of the psychodynamics of work, in which listening and elaboration lead to a mobilization of changes and transformations. The participants who composed the research were twenty-five teachers. Clinical listening workshops on suffering were held, in which the discussion of subjective experiences at work was proposed. The speech was shared in the collective of workers and the listening was based on work experiences. The study allowed to conclude that the lack of a space for discussion configured the initial complaint of the teachers and from the meetings was favored the formation of a collective in which the feeling of belonging to the group was built. The study showed the contradictions between prescribed and real work, especially when it comes to the legislation ofthe inclusive education process and the practice of this teacher when receiving a child with a disability. Since they do not find favorable conditions to carry out the work and the lack of a prescription is one of the main guidelines of this work. Thus, it was possible to understand the relationships between the worker and the work organization, as well as their mediations and actions in favor of work transformations
O artigoenfoca as vivências de prazer-sofrimento de professores que atuam com educação inclusiva na cidade de Manaus. Teve como objetivo compreendê-las a partir da análise dos processos psicodinâmicos do trabalhar, sinalizando os agravantes de sofrimento, as estratégias de defesa e as possíveis patologias de trabalho. Utilizou-se metodologia de natureza qualitativa, segundo os aportes teóricos da psicodinâmica do trabalho, em que a escuta e a elaboração levam a uma mobilização de mudanças e transformações. Os participantes que compuseram a pesquisa foram vinte e cinco professores. Realizaram-se oficinas de escuta clínica do sofrimento, em que foi proposta a discussão das vivências subjetivas no trabalho. A fala foi compartilhada no coletivo de trabalhadores e a escuta foi pautada nas vivências de trabalho. O estudo permitiu concluir que a falta de um espaço de discussão configurou a queixa inicial dos professores e a partir dos encontros foi favorecida a formação de um coletivo em que o sentimento de pertencer ao grupo foi construído. O estudo evidenciou as contradições entre trabalho prescrito e o real, principalmente ao se tratar da legislação do processo de educação inclusiva e da prática deste professor ao receber uma criança com deficiência. Uma vez que não encontram condições favoráveis para realizar o trabalho e a falta de prescrição é um dos principais norteadores deste trabalho. Assim, foi possível compreender as relações entre o trabalhador e a organização do trabalho, bem como as mediações e ações dos mesmos em prol de transformações do trabalho
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