Santiago Poy Piñeiro, Ramiro Enrique Robles, Agustín Salvia
The objective of the article is to examine the Argentine urban labor market during recent politicaleconomic phases. Several studies addressed the performance of the labor market during the post-crisis decade of 2001; however, there is a lack of comparative analysis considering the later phases. The hypothesis is that during the whole period persisted a matrix of economic-occupational heterogeneity, which expressed in insufficient labor demand in the most productive sectors, in employment quality gaps and in a pattern of economic inequality between different sectors. The paper follows a quantitative strategy based on microdata from the Permanent Household Survey (EPH). The paper shows that: a) throughout the period, employment in the microinformal sector represented more than 4 out of every 10 jobs; b) while between 2004 and 2013 the labor demand in formal enterprises linked to the domestic market increased, this trend was later reversed, showing a raising precariousness in the labor market; c) although the quality of employment improved between 2004-2013, in the whole period almost half of the jobs were precarious, and also employment quality showed a strong correlation with economic-occupational sector; d) the structural heterogeneity of the labor market shaped a pattern of rigid inequality between economic-occupational positions with consequences on workers’ living conditions.
O artigo examina o comportamento do mercado de trabalho urbano na Argentina durante diferentes fases político-econômicas recentes. Muitas investigações descreveram a dinâmica sócio-laboral da década pós-crise de 2001, mas falta uma análise comparativa sistemática com a fase posterior. Com base em microdados da Pesquisa Permanente sobre as Famílias (EPH), foi examinada a hipótese de que uma matriz de heterogeneidade econômico-ocupacional teria persistido, expressa em demanda insuficiente por emprego nos setores mais produtivos e em disparidades na qualidade de emprego e renda entre setores econômico-ocupacionais. Os resultados mostram que: a) durante o período, o emprego no setor informal representou mais de 4 em cada 10 empregados; b) entanto entre 2004 e 2013 a demanda por emprego no setor formal ligada ao mercado interno aumentou, mais tarde essa dinâmica foi revertida e a estrutura ocupacional tornou-se mais precária; c) embora entre 2004 e 2013 a qualidade do emprego tenha melhorado, em todo o período o segmento precário envolveu quase a metade dos trabalhadores; d) a heterogeneidade estrutural do mercado de trabalho moldou um padrão de desigualdade rígida entre as posições econômico-ocupacionais, com consequências nas condições de vida dos trabalhadores.
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