Adela Fuentes Canosa, Javier Collado Ruano
El proceso de emergencia de la nueva área de conocimiento, producto de la convergencia entre los campos de la neurociencia y la educación, se encuentra aún en su etapa de consolidación. En este punto de evolución disciplinar, resulta imprescindible definir un marco multidimensional para la construcción del conocimiento, con el fin de fundamentar la consiliencia entre los campos académicos implicados. En este trabajo se realiza una revisión crítica de la literatura asociada a las cuestiones epistemológicas, que subyacen en el intento de comunicación entre disciplinas, proporcionando un marco teórico que parte de cuestiones epistémicas básicas, para finalmente concretizarse en unas bases que fundamenten la sinergia entre las ciencias de la educación y las ciencias del cerebro. En el conjunto de literatura revisada emergió de forma explícita el estado de indefinición terminológica del área referida como neurociencia educativa, neuroeducación, o mente, cerebro y educación. Esta inconcreción en la nomenclatura encuentra su correlato en la ambigüedad epistemológica de las distintas propuestas, así como la necesidad de superación de modelos unidireccionales de comunicación. En conclusión, este tipo de modelo relacional, situado en el marco interdisciplinar, podría estar demandando una evolución hacia un enfoque transdisciplinar: con el establecimiento de una bidireccionalidad efectiva que incorpore a los profesionales e investigadores educativos como agentes activos en los procesos de construcción de conocimiento de este nuevo campo
The emergence process of the new area of knowledge, product of the convergence between the fields of neuroscience and education, is still in its consolidation stage. At this point of disciplinary evolution, it is essential to define a multidimensional framework for creation of knowledge, in order to support the consilience between the academic fields involved. In this paper, a critical review of the literature associated with the epistemological questions is carried out, which underlies the attempt of communication between disciplines, providing a theoretical framework that starts from basic epistemic questions, to finally base the synergy between the sciences of education and the brain sciences. In the set of reviewed literature, the state of terminological undefinedness of the area referred to as “educational neuroscience”, “neuroeducation”, or “mind, brain and education” emerged explicitly. This inconsistency in the nomenclature is correlated in the epistemological ambiguity of the different proposals, as well as the need to overcome unidirectional models of communication. In conclusion, this type of relational model, located in the interdisciplinary framework, could be demanding an evolution towards a transdisciplinary approach: with the establishment of an effective bi-directionality that incorporates professionals and educational researchers as active agents in knowledge construction processes of this new field.
O processo de emergência da nova área de conhecimento, produto da convergência entre os campos da neurociência e da educação, ainda está em fase de consolidação. Nesse ponto de evolução disciplinar, é essencial definir um marco multidimensional para a construção do conhecimento, a fim de basear a consiliência entre os campos acadêmicos envolvidos. Neste artigo realiza-se uma revisão crítica da literatura associada com as questões epistemológicas subjacentes na tentativa de comunicação entre as disciplinas, proporcionando uma estrutura teórica das questões epistémicas básicas, para, finalmente concretizar-se em bases para fundamentar a sinergia entre as ciências da educação e as ciências do cérebro. No conjunto revisado da literatura surgiu explicitamente o estado de indefinição terminológica da área referida como neurociência educativa, neuro educação, ou mente, cérebro e educação. Esta indefinição na nomenclatura encontra sua contraparte na ambiguidade epistemológica das várias propostas assim como na necessidade de superar modelos de comunicação unidirecional. Em conclusão, este tipo de modelo relacional, localizado no âmbito interdisciplinar poderia exigir uma evolução no sentido de uma abordagem transdisciplinar: com o estabelecimento de uma bidirecionalidade eficaz que incorpore pesquisadores e profissionais da educação como agentes ativos nos processos de construção do conhecimento deste novo campo.
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