Brasil
A prática atual sobre correção de erros na intervenção analítico-comportamental ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) é apenas parcialmente baseada em evidências empíricas sob condições experimentais controladas. A eficiência da inserção de tentativa distratora, por exemplo, ainda não está clara. O presente estudo experimental teve como objetivo investigar os efeitos da tentativa distratora durante o procedimento de correção de erros no ensino do repertório de tato, de ouvinte seleção e de intraverbal para três crianças diagnosticadas com TEA. Os efeitos da implementação da intervenção programada foram avaliados através de um delineamento de linha de base múltipla entre repertórios, com um arranjo experimental de tratamentos alternados para comparação entre as condições experimentais (com distrator e sem distrator). Os resultados mostraram consistentemente que a condição na qual houve a substituição da tentativa distratora por um lapso de tempo teve pouco ou nenhum impacto sobre a aprendizagem e ambas as condições experimentais foram igualmente efetivas no ensino de tato, comportamento de ouvinte e comportamento intraverbal para os três participantes. Este estudo adiciona dados empíricos sobre o papel da tentativa distratora como possível componente de procedimentos de correção de erro, promovendo o conhecimento e a discussão sobre o uso de estratégias corretivas na intervenção comportamental em crianças com TEA.
Error correction is an important aspect of the analytic-behavioral intervention to Autism Spectrum Disorder (ASD). Current practice on this subject is only partially based on empirical evidence under controlled experimental conditions. The efficiency of some components of correction procedures, such as the distractor trial, is not yet clear. The present experimental study aimed to investigate the effects of distractor trial (independent variable) during the error correction procedure on teaching tact, listener selection, and intraverbal repertoires to three children diagnosed with ASD. The dependent variables were the number of sessions required in each condition to reach the learning criterion and the average number of trials corrected for each experimental condition and repertoire. The effects of implementing the programmed intervention were evaluated through a multiple baseline experimental design among repertories and through the alternating treatment design that allowed the comparison between experimental conditions. The results show that the condition with a time lapse absence of distractor trials had little or no impact on the learning and consistently demonstrated that both experimental conditions were effective in teaching tact, listener selection, and intraverbal repertoires to three participants. Although the comparison between averages indicates that there is no difference between the average number of corrected trials between the experimental conditions, it is possible to observe a pattern regarding the condition in which there was a smaller emission of corrected answers. This research report adds empirical data on the role of the distractor trial as possible components of error correction procedures, fostering knowledge and discussion about using corrective procedures in behavioral intervention in children with ASD.
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