Argentina
El objetivo de este artículo es estudiar la política de Defensa implementada durante la Presidencia de Mauricio Macri (2015-2019), argumentando que ésta se subordinó a la política fiscal de ajuste neoliberal del Gobierno. Para ello, se examina el discurso de las autoridades; los principales documentos aprobados en este período de estudio; y finalmente, los recursos asignados a la política de Defensa. A partir de este análisis, se observa una pugna entre tres sectores al interior del Gobierno: i) quienes buscaban involucrar a las Fuerzas Armadas en la lucha contra el narcotráfico siguiendo las orientaciones de los Estados Unidos; ii) aquellos que visualizaban a las Fuerzas Armadas como una estructura que ocasionaba un excesivo gasto en el presupuesto; y iii) quienes aducían cuestiones de índole criminal como forma de aumentar el presupuesto y sostener las capacidades para la misión principal. Se concluye que, si bien el discurso securitista fue predominante, el gasto efectivamente realizado muestra que la lógica del ajuste se impuso sobre el resto de las propuestas. En este sentido, la priorización del ajuste económico produjo que, a finales de 2019, las capacidades de las Fuerzas Armadas argentinas estuvieran más degradadas que a finales de 2015.
This article argues that the Defense policies implemented by the Mauricio Macri administration (2015-2019) were subordinated to the priorities defined by the neo-liberal fiscal adjustment programs executed during its tenure. In order to show this, the discourse of major policy makers is surveyed, the main policy documents published during the period are examined, and finally, the resources actually allocated to carry out Defense policies are tallied. The materials reviewed disclose a three-way dispute inside the administration. The conflict opposed those who i) Wanted to involve the military in the war against drugs, following US preferences, ii) Those who saw the military as a bloated and expensive organization that weighed excessively on the Government´s budget, and iii) and those who advocated redeploying the military as an anti-crime outfit, as a means to safeguard its budget, preserve a socially legitimate role for it and indirectly fund its main traditional national defense role. The article establishes that, although the security-oriented discourse was apparently predominant, in the end, a fiscal adjustment rationale prevailed over all the other proposals. In consequence, economic priorities resulted that, at the end of the Macri administration, the capabilities of the Argentinean armed forces were further degraded from their 2015 level.
O objetivo deste artigo é estudar a política de Defesa implementada durante a presidência de Mauricio Macri (2015-2019), argumentando que estava subordinada à política de ajuste fiscal neoliberal do Governo. Para isso, examina-se o discurso das autoridades, os principais documentos aprovados neste período de estudo, e, por fim, os recursos destinados à política de Defesa. A partir dessa análise, observa-se uma luta entre três setores do Governo: i) aqueles que buscaram envolver as Forças Armadas no combate ao narcotráfico seguindo as diretrizes dos Estados Unidos; ii) os que viam as Forças Armadas como uma estrutura que gerava gastos excessivos no orçamento; e iii) aqueles que alegaram questões criminais como forma de aumentar o orçamento e sustentar as capacidades para a missão principal. Conclui-se que, embora o discurso enfocado na segurança tenha sido predominante, os gastos efetivamente realizados mostram que a lógica do reajuste prevaleceu sobre o restante das propostas. Nesse sentido, a priorização do ajuste econômico fez com que, no final de 2019, as capacidades das Forças Armadas argentinas estivessem mais degradadas do que no final de 2015.
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