A intenção deste artigo é conhecer e fazer vir à tona as temporalidades, contradições, representações e singularidades da Seção de Propaganda e Educação Sanitária, denominada SPES. A SPES era subordinada ao departamento de Saúde Pública do Estado de São Paulo e foi criada pelo decreto 9. 322 de 14 de agosto de 1938 e adotou concepções de caráter preventivo-educativo, procurando viabilizar o projeto sanitarista para a sociedade paulista, por meio de estratégias de persuasão, que eram as de higienizar as consciências e os corpos com auxílio de práticas educativas, por onde seriam ministradas normas adequadas de condutas. Ficou evidenciado na pesquisa, que a SPES alertava para a importância do trabalho do magistério feminino, na prática cotidiana, como sanitaristas de corpos e mentes dos alunos.
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