En este artículo me propongo presentar, a partir de mi trabajo de campo en la Costa Chica de Oaxaca, México, el modo en que la frase cómo hacerle sin un hombre, constantemente repetida por las mujeres en esta zona constituye una forma de dominación simbólica. Ciertas mujeres han roto con esta creencia interiorizada, demostrando que sí es posible salir adelante sin un hombre y muchas veces gozando de mayor autonomía y control sobre sus cuerpos, economías y vidas. Este es el caso de las dueñas de cantinas, mujeres solas, que han hecho su lucha saliendo adelante como jefas de familia.
In this article I propose to present, from my field work in the Costa Chica of Oaxaca, Mexico, how the phrase how to do without a man, constantly repeated by women in this area constitutes a form of symbolic domination. Certain women have broken with this internalized belief, demonstrating that it is possible to get ahead without a man and often enjoying greater autonomy and control over their bodies, economies and lives. This is the case of the owners of canteens, women alone, who have made their struggle by going ahead as heads of family.
Neste artigo analiso, com base no meu trabalho de campo na Costa Chica de Oaxaca, México, a dominação simbólica que exerce a frase “como fazer sem homem” repetida constantemente por mulheres desta área. Certas mulheres romperam com a crença internalizada de que necessariamente “precisam dum homem” e demonstram que é possível progredir sozinhas, muitas vezes desfrutando de maior autonomia, capacidade de agir e controle sobre seus corpos, economias e vidas, do que outras mulheres. É o caso das donas de botecos, mulheres “sozinhas” que “fizeram sua luta” e conseguiram romper com certos preceitos da normatividade do gênero. Tento revelar as formas de poder e resistência cotidiana envolvidas nesse processo, difíceis de observar pela sua sutileza, e porque às vezes passam desapercebidas por estarem mascaradas por outras concepções e atividades
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