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Avaliação clínica de 10 meses de restaurações em dentes posteriores com resinas compostas de nanopartículas de carga

  • Autores: Juliana de Andrade Pinto Oliveira, Pedro Henrique Cabral Oliveira
  • Localización: Revista Educação, ISSN-e 1980-6469, Vol. 8, Nº. Extra 2, 2013, págs. 43-43
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Uma das preocupações da Odontologia atual é recuperar as porções perdidas do elemento dental com restaurações que assegurem uma maior longevidade. A obtenção de longevidade em restaurações estéticas em dentes posteriores tem sido um dos grandes desafios da odontologia devido a inerente contração de polimerização dos compósitos odontológicos, a necessidade de resistência as forças oclusais e ao desgaste, que estão diretamente relacionadas à composição da carga inorgânica. Com desenvolvimento de resinas utilizando somente nanopartículas de carga, ou em associação a partículas maiores criou-se a expectativa de se ter alcançado um material que garantirá um melhor desempenho em restaurações de dentes posteriores, porém não existe casuística clínica que comprove isto. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar restaurações em dentes posteriores com resinas compostas de nanopartículas. Foram selecionados 27 voluntários com necessidade de tratamento restaurador possuindo lesões em dentes posteriores, que após adequação do meio bucal, receberam o tratamento restaurador, sendo aleatoriamente incluídos em um dos grupos experimentais restaurados com sistemas restauradores compostos com resina de nanopartícula (G1- Adper Single Bond II e Z350 XT, 3M ESPE; G2- Adper Easy One e Z350 XT, 3M ESPE;) ou nanohíbrida (G3- Gluma Confort e Charisma Opal, Heraeus Kulzer), todos utilizando sistemas adesivos com condicionamento com ácido fosfórico 35%. As restaurações foram avaliadas por meio de inspeção clínica de acordo com os critérios da USPHS para estudos clínicos quanto a Desgaste, Integridade marginal, Manchamento marginal, Cárie secundária, Fratura, Perda de retenção, Sensibilidade pós-operatória e Vitalidade Pulpar. As restaurações foram avaliadas após 6 e 12 e 18 meses utilizando-se os mesmos critérios. Foram realizadas 77 restaurações, sendo 25 do G1, 25 do G2 e 27 do G3, sendo (60 Classe I e 17 Classe II), com tempo médio de avaliação de 10 meses, sendo 42 com 6 meses; 22 com 12 meses e 13 com 18 meses. Duas restaurações no G1 apresentaram falhas técnicas e foram excluídas no início do estudo. Todas as restaurações foram classificadas com critério alfa. Nenhuma restauração apresentou falhas no tempo médio de 10 meses.


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